9 de abr. de 2010

COMO ANDA SUA COMPETÊNCIA?

“Você toma CHA¿”

Antes que todos me escrevam perguntando que tipo de pergunta é essa eu vou me explicar. Esta coluna será destinada a falar um pouco sobre algo que está em alta no meio empresarial e tem sido amplamente discutido nos últimos anos. Estou falando de Gestão por Competências. Entretanto, para discutirmos sobre esse tema, precisamos expor alguns conceitos sobre gestão e competências separadamente.

Minha pergunta está direcionada à definição de competência enquanto característica individual. Digo isso porque, as competências de um colaborador de qualquer empresa está alicerçada em Conhecimentos, Habilidades, e Atitudes (CHA). Aprofundando este conceito, temos que um indivíduo reúne competências quando detém o conhecimento teórico sobre determinado tema, pondo em prática tais conhecimentos sem esquecer de suas atitudes dentro de um comportamento equilibrado na equipe em que está inserido.

A Gestão, propriamente dita, corresponde às habilidades de reunir, alocar e gerir recursos para uma organização. Indo além, pode-se definir a gestão como o processo de tomada de ações para o alcance de metas, visando a otimização do desempenho organizacional. Esta é uma ciência baseada no estudo dos empreendimentos humanos que visa alcançar maior eficiência e eficácia.

Agora, podemos definir a Gestão por Competências como o processo de tomada de decisões que visam maior eficiência e eficácia com foco no indivíduo. Em outras palavras, é a estratégia administrativa que prioriza o homem ao invés da máquina.

Não é à toa que este tema tem sido tão explorado nos últimos anos. Ao falar de competências abrimos espaço para diversas discussões, das quais muitas são de cunho particular e individual.

No XI Fórum Internacional de Administração, realizado em outubro de 2009 em Fortaleza/CE, ficou muito clara a idéia de que a Gestão por Competências está tendendo para a individualidade sem esquecer da coletividade. Pode parecer um tanto sem nexo, mas a grande questão desta colocação está na necessidade do aprimoramento dos “cérebreos-de-obra”.

O mundo caminha para uma dinâmica de mercado cada vez mais intensa e, obviamente, as pessoas precisam se atualizar e aperfeiçoar suas competências muito mais rápido. Entretanto, ao passo que todos precisam se reciclar e criar condições para competir de maneira mais eficaz e eficiente no mercado, o trabalho em equipe nunca foi tão importante quanto na atualidade e, em minha humilde opinião, esta é uma tendência que não pode ser mudada. Portanto, o mesmo mercado que tem incentivado cada vez mais o aprimoramento individual nunca se lembrou tanto do trabalho em equipes.

Provavelmente é por isso que as competências nunca tenham sido tão exploradas quanto na era em que vivemos, afinal, a dinâmica feroz do mundo globalizado em que vivemos nos impõe um ritmo tão acelerado que, muitas vezes, antes de terminarmos uma reciclagem já sentimos a necessidade de outra.

Hoje, penso que a grande pergunta a ser feita não é o quanto nossas competências estão crescendo. A maior questão que vivemos é o quão rápido nossas competências acompanham o mercado a ponto de nos manterem em nossos empregos.

Afinal, não queremos que nossas vagas sejam abertas à ampla concorrência!

Por Wanderson Daflon Vieira Junior,

E-mail: juniordaflon@yahoo.com.br

MSN: Juninho_daflon@hotmail.com

Site: www.admwandersondaflon.blogspot.com

3 de nov. de 2009

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA...

Todos sabem da dificuldade que a Administração Pública gera na vida de muitas pessoas. Não digo isso me referindo à esfera pública da gestão como algo desnecessário e que, apenas, impõe empecilhos à vida da sociedade. Em minha afirmação, reflito sobre a idéia de que, a partir do momento em que muitos são afetados pelas decisões do governo, é imprescindível que as atitudes tomadas sejam muito estudadas antes de qualquer ação.

Nesta última semana me peguei refletindo sobre uma atitude da prefeitura de Nova Friburgo, tomada no início do mandato do atual prefeito. Aliás, acho que esta foi a primeira medida deste governo.

Houve uma mudança radical no trânsito do centro de nossa cidade e, obviamente, isso afetou praticamente toda a nossa população, pois as mudanças foram exatamente nas vias de maior circulação de automóveis.

Não podia deixar de mencionar que, em função disso, temos um trânsito muito mais perigoso e, o motivo real disto (que era desafogar o tráfego em horários de pico) não foi realmente atingido, foi apenas realocado para outra rua. O que era um engarrafamento no rodo da praça Marcílio Dias se tornou um engarrafamento na Av. Alberto Braune... Grande mudança!

O que a cidade precisa é de novas vias para que haja vasão de automóveis por outros pontos da cidade e, imprescindivelmente, uma pista por onde passe todo o tráfego intermunicipal. Não é preciso gastar dinheiro reformando uma praça para mudar ruas de sentido, é preciso criar uma infra-estrutura real de trânsito, absorvendo todo o engarrafamento por novas vias de circulação.

Não podia deixar de postar estas palavras visto que quase fui vítima de um acidente em que não teria culpa nenhuma, e nem o outro motorista, visto que a sinalização era péssima e os agentes de trânsito do DETRAN não estavam dando conta de todo o trânsito naquele horário, mesmo com a quantidade absurda de semáforos que agora está na região. São cerca de 7 em um espaço demasiadamente pequeno para isso, o que também confundo os pedestres frequentemente...

É isso, fica aqui meu protesto quanto ao trânsito caótico de Nova Friburgo, uma verdadeira vergonha!

2 de out. de 2009

Só mais meia hora...

Boa tarde a todos!

Hoje quero compartilhar algo interessante... Vou deixar para continuar a “saga” de meu amigo José na próxima semana, se não se importarem...

A respeito daquela conversa sobre zona de conforto, me peguei pensando no assunto outro dia. Foi algo meio natural e simples, mas muito reflexivo. Acho impressionante como nos acomodamos e não fazemos o menor esforço para avançar de nível.

Este momento de reflexão a que me referi aconteceu pela manhã, por volta das 06:00 (quando estava acordando). Meu relógio despertou e, como todo cidadão trabalhador, já pela 5ª feira, beirando o final de semana, me dei ao luxo de ficar mais meia hora debaixo do cobertor, já que a frente fria que atingiu Nova Friburgo não foi embora. Levantei às 06:30, me arrumei, tomei meu café, li rapidamente as edições on-line da CNN, Folha de São Paulo e China Daily e fui trabalhar às 07:15.

A essa hora vi uma cena comum, mas que me chamou a atenção pela atitude de quem vi. Era um homem de mais ou menos 30 anos, correndo feito um louco, no sentido contrário ao meu (obviamente eu o estava observando de longe, antes que ele cruzasse meu caminho). Ao chegar perto de mim ele parou para tomar fôlego e, simpaticamente, eu puxei assunto:

“Já cedo e estamos correndo né?!”

E ele prontamente, meio nervoso, me respondeu:

“É... Fui ficar mais quinze minutos na cama logo hoje!”

Ao que respondi:

“Eu também fiquei mais um pouco... Mas já é quinta-feira, nosso corpo está muito cansado...”

E com esta resposta ele mudou meu dia, eu parei nesta meditação um bom tempo...

“Hoje está entrando um funcionário novo na empresa em que trabalho, sabe como é, um cara cheio de gás porque conseguiu um emprego novo... Se eu der mole ele me passa pra trás! Tenho que correr porque meu patrão vai ver que ele é pontual e eu tenho que chegar antes deles... Bom dia cara...”

Eu parei para pensar e cheguei à seguinte conclusão:

1) Minha cama estava tão quentinha que eu preferi ficar mais meia hora nela...
2) Desci meia hora mais tarde e, conseqüentemente, cheguei meia hora mais tarde no meu compromisso...
3) Não sei se meu cliente está recebendo propostas de concorrentes...
4) Meu Deus! Meia hora pode me custar um cliente!

Parece besteira e algo corriqueiro, mas é verdade. O mercado está aí e não tem pena de ninguém. Não estou dizendo para sermos extremistas, apenas proponho firmar melhor nossos compromissos.

Relembrei que a pontualidade e o comprometimento nos fazem conquistar credibilidade e confiança, não importa onde.

Assim como José (aquele que apresentei a vocês em minha última coluna), estou iniciando meu próprio negócio. Se não tiver um comprometimento grande com meus futuros clientes, meus concorrentes vão me passar para trás e, como dizem coloquialmente, vou tomar uma “pernada”...

Volto a dizer que, sem ser extremista, uma cama quentinha e mais 30 minutos de descanso podem custar caro (aprendi que não vou mais deixar meu celular na função soneca só para ganhar mais 10 minutos)...

Se todos nós recebemos 24 horas quando acordamos todos os dias, porque tantas pessoas não ficam sobrecarregadas?! É simplesmente uma questão de traçarmos prioridades sem culpa de deixar certas coisas para depois. Ficamos tão obcecados para resolver mil coisas ao mesmo tempo porque a competitividade é grande que esquecemos que traçar prioridades é fundamental para a organização das atividades. Aqui cabe outra discussão que gostaria de trazer à tona e sobre a qual refleti neste mesmo momento que relatei até agora: “O EXCESSO DE COMPROMETIMENTO”.

Pro favor, não me entendam mal. Não estou contradizendo o que escrevi acima, apenas complementando meus pontos de vista. Não acho que muito comprometimento seja ruim, mas o excesso certamente se torna prejudicial.

A questão é que, com o ritmo frenético do mundo atual, e um mercado extremamente competitivo, nos tornamos, naturalmente, escravos do trabalho e do tempo. O que defendo, mesmo sabendo que é, em termos, utópico nos tempos de hoje, é o equilíbrio interior. Devemos buscar disciplinadamente nosso sucesso, mas não podemos esquecer, nunca, que somos apenas seres humanos, cada um com seus problemas e sua própria vida, mas ainda assim, seres humanos.

É na complexidade que somos únicos e o equilíbrio, que proponho aqui, não pode deixar de lado os relacionamentos interpessoais. Penso que é na unidade que podemos encontrar a diversidade, e não o contrário. É pela nossa natureza social que podemos alcançar resultados incríveis, ou seja, o trabalho em equipe é a chave para o sucesso, entretanto, não há equipe sem relacionamentos maduros e profissionais.

É exatamente aqui que devemos promover o equilíbrio, pois, na medida em que nos relacionamos de maneira saudável com nosso próximo, é possível alcançar uma qualidade de vida maior, seja no trabalho ou não, e, além disso, estaremos nos ajudando a melhorar o ambiente coletivo.

Tenho total consciência da utopia e da realidade abrigadas pela discussão que trouxe neste momento. Mesmo assim, deixo o debate aberto para colaboração de quem se interessar...

Abçs a todos,

Deus os abençoe!

21 de set. de 2009

RETORNO

Boa noite a todos...


Primeiramente, quero me desculpar pela longa ausência e, também, gostaria de dizer que senti falta de todos vocês que prestigiam e acompanham esta página.

Gosto desta experiência de escrever e compartilhar pontos de vista e, portanto, comunico a todos que retornarei às atividades normais de meu blog pois, por motivos de força maior, precisei me afastar e, como não tenho um substituto, tive de interromper as atividades de minha página por algumas semanas...

Pois bem, esclarecido este fato, quero abordar um tema relevante no retorno deste que vos escreve: a INSATISFAÇÃO com o trabalho.

Quantos de nós já nos sentimos desmotivados e sem ânimo para prosseguir em nossa jornada profissional¿ Creio que todos...

Desta forma, inicio a narrativa da saga de um personagem que gostaria de apresentar-lhes: “Leitores, José... José, leitores...”

Dispensadas as formalidades, deixarei que ele conte um pouco de sua história, que será conhecida por vocês ao longo de algumas colunas...


Muito prazer pessoal...


Meu nome é José e moro no interior do estado do Rio de Janeiro. Tenho 24 anos e sou graduado em Administração de Empresas e pós-graduado em Marketing Empresarial.

Minha jornada profissional se iniciou aos 16 anos, trabalhando de maneira independente, sem nenhuma espécie de vínculo empresarial...

Sempre procurei ser um funcionário excelente, não apenas em minhas funções, mas nos relacionamentos inter-pessoais, onde posso dizer que cultivei grandes amizades.

Hoje, ao olhar para trás, vejo que já trabalhei como professor em um conservatório de música, fui estagiário em uma agropecuária e em um banco público, trabalhei em uma metalúrgica de porte considerável e, atualmente, estou em uma indústria do setor têxtil.

Entretanto, decidi largar este último emprego e empreender, administrando meu próprio negócio!!!

Fiz isso porque, na maioria dos municípios interioranos, percebo que as boas oportunidades estão cada vez mais escassas e não tenho condições de me mudar para a capital sem ter um emprego pois, como todos, preciso pagar minhas contas...

Quando tomei esta atitude de mudança, iniciei a fase de minha vida que gostaria de compartilhar com vocês durante as próximas semanas.


Ao pedir baixa da empresa que trabalhava, eu o fiz por dois motivos básicos:


1º - Apesar do crescimento notável da empresa, não via nenhuma perspectiva de ascender em minha carreira como administrador;

2º - Não há grandes oportunidades para o pessoal qualificado em minha cidade, vejo muitas pessoas sub-empregadas e ganhando menos do que deveriam... São advogados, administradores, fisioterapeutas e vários outros profissionais superqualificados para o mercado local, trabalhando longe das funções para as quais estudaram, se prepararam e se qualificaram...


Inconformado com esta situação, resolvi sair de minha zona de conforto e arriscar uma mudança de vida. Aliás, não sei se vocês já perceberam, mas o ser humano tem uma tendência natural a se estagnar nesta tal zona de conforto e, sem se dar conta, o conformismo se torna real e, em alguns casos, pode ser extremo.

Por isso, entendi que seria melhor para mim saltar de uma posição em que ganhava R$ 500,00 por mês e sem perspectiva de crescimento profissional, para avançar para uma realidade de risco, onde meu empreendimento pode fracassar ou dar certo e ter uma ótima rentabilidade.

Pois bem, a primeira coisa que fiz foi pedir um carro emprestado para viajar à capital do estado e buscar as 3 máquinas com as quais iniciarei meu próprio negócio. Para isso, terei de abrir mão de minha rescisão e de um dinheiro que tenho guardado no banco.

É preciso ter coragem e ser ousado e arrojado para arriscar a troca do certo pelo duvidoso, mas mesmo assim, não pretendo voltar com minha decisão. A vida é feita de escolhas e, portanto, podemos escolher permanecer como estamos ou fazer alguma coisa para mudar nosso mundo e o das pessoas com quem nos relacionamos. É apenas uma questão de agir.

Por falar em ação, recomendo uma leitura de um estilo que, apesar de não ser fã, tem tudo a ver com essa questão de atitude. O nome do livro é “Ação: nada acontece até que algo se mova”, de autoria de Steve Farber. Esta leitura é exatamente sobre sair da zona de conforto e agir para a melhoria de uma realidade que pode parecer desfavorável.

Isso é o que gostaria de compartilhar com vocês hoje... Mesmo que seja difícil em função das circunstâncias, todos nós podemos mudar nossos mundos para melhor, é apenas uma questão de caminhar, agir e se mexer. Não podemos nos esquecer de nossos focos e que nada acontece até que algo se mova!


Abraços a todos e até a próxima semana...

3 de jul. de 2009

UM POUCO DE NOSTALGIA...

Boa noite a todos os meus leitores!
Primeiramente, peço desculpas pela demora em postar novas colunas.
Hoje, quero aproveitar a felicidade de ter iniciado meu mestrado e relembrar um pouco da minha produção acadêmica. Por isso, decidi postar um trecho de minha monografia aqui.
Aos que se interessarem, posso enviar o arquivo completo por e-mail (admwanderson@yahoo.com.br).
Aí está apenas a introdução da monografia...
INTRODUÇÃO

Um dos mais evidentes fatores que tem influenciado o Comércio Internacional1 os últimos anos é o crescimento da China enquanto superpotência econômica. A concorrência sino-asiática é absurdamente desleal no que diz respeito a preços e custos. Por ter uma mão-de-obra quase escrava e um preço de custo de todos os produtos baixíssimo (quase zero em muitos casos), seus produtos são comprados em uma escala muito maior que os produtos nacionais (sapatos, roupas, fechaduras, cadeados, relógios e muitos outros).

Paralelamente, à estratégia de barateamento de mão-de-obra e custos, a China adota uma conduta de compra em proporções gigantes de suas matérias-primas, abaixando os estoques mundiais para poder ditar seus preços, aumentando os custos dos produtos das nações concorrentes.
Por isso, o Brasil e as outras nações da OMC devem investir em seus produtos, valorizando a produção interna com suas próprias matérias-primas, barateando ao máximo a produção nacional e diminuindo custos sem perder qualidade.

Esse contexto apresenta como desafio a conquista de níveis mais competitivos nos campos de custo e qualificação de mão-de-obra visto que, devido a esta falta na mão-de-obra chinesa, é, praticamente, impossível, chegar a patamares tão baixos de custo e, consequentemente, de preços de mercado. Um país que produza com um mínimo de qualidade entende que os custos de mão-de-obra qualificada e matérias-primas influenciam diretamente no preço final dos produtos e, por isso, seus preços/custos de mercado serão sempre maiores que os dos produtos chineses.

O público internacional está cada dia mais consciente de que as baixas nos custos e preços da China estão fazendo-a uma superpotência econômica nas próximas duas décadas. Isso é decorrente do fato de que este país está acumulando riquezas e dominando grande fatia do mercado que está priorizando preços mais baratos.

Outro fator de foco, mas não menos importante é o fato de que a China é dona da maior concentração populacional, e é exatamente isso que permite o barateamento de sua produção, visto que num país que abriga mais de dois bilhões de habitantes é impossível que a maior parte da população seja a mais qualificada. Não basta à nação produzir, é preciso adotar planos econômicos para conseguir competitividade com a nação mais populosa.

A concorrência chinesa é algo que está exercendo grande impacto sobre o mercado mundial. O baixo custo de produção e a mão-de-obra quase escrava (muito mais barata por isso) são fatores que geram uma competitividade absurda nos preços. Assim, a influência da concorrência chinesa é muito expressiva visto que ninguém tem condições de concorrer com preços tão baixos e, por isso, a China vem ganhando espaço nos últimos anos. Deve-se valorizar o comércio exterior das nações da ONU e suas relações com o mercado internacional, principalmente em relação às exportações mostrando que a qualidade deve ser compatível a um preço justo. Assim, valorizam-se os produtos a um preço compatível à qualidade e não estarão em más condições por um preço próximo à zero. Portanto, a presente pesquisa tem como objetivo mostrar a influência da concorrência chinesa sobre o mercado internacional. Assim, serão abordados temas como a expansão comercial da China, sua influência sobre o mercado interno e externo brasileiro e de outras nações, o governo Mao Tse-Tung, algumas breves considerações sobre as relações comerciais internas e externas do Brasil e da China, as ameaças que a potência sino-asiática traz para os blocos econômicos ocidentais e outros tópicos de relevância para o assunto.

Assim, serão abordados aspectos como a consolidação do socialismo chinês dentro do contexto contemporâneo do país. Neste ponto, serão abordados pontos como as perspectivas geohistóricas da China, a organização da população chinesa, a vida política e o Partido Comunista Chinês e sua doutrinação e propaganda. Enfim, serão vistos tópicos concernentes ao momento que a China vive hoje, sempre com o foco para sua situação social e política.

Também passaremos pela trajetória da Revolução Socialista. Será discutida a repercussão internacional do Exército Popular de Libertação da China, a reconstrução do país sob o partido, a Revolução Cultural ocorrida entre 1966 e 1976 e o governo de Mão Tse-Tung e o movimento de massa e as forças populares. Sob este prisma falaremos a respeito dos reflexos da Revolução Socialista na China que perduram até os dias de hoje e como o mundo reage a estas conseqüências, uma vez que foi uma revolução que mudou o rumo da ásia.

Também não deixaremos de lado as tendências modernizadoras do século XXI que estão tomando a China em sua economia e no estilo de vida da população, pois hoje temos que a influência do Ocidente sobre o Oriente é muito grande. A modernização e o processo de desmaoização trouxeram e ainda trazem novas influências e mantêm a China conectada ao que ocorre no pólo ocidental a todo o momento. Hoje é possível ver um enfraquecimento do comunismo e abertura da economia através de privatizações que diminuem as tendências socialistas no país.

Entretanto, apesar de toda a influência recebida do Ocidente, as relações internacionais da China merecem maior destaque. Haja vista para a situação de seu consumo absurdo, as condições de trabalho que diminuem seus preços e sua resistência à questão do aquecimento global junto com os Estados Unidos. Estas duas nações são responsáveis por grande parte da poluição responsável pelo aquecimento global. Uma com seu desenvolvimento e tecnologias dominantes e a outra com uma população asiática que supera os 1,5 bilhão de habitantes responsáveis por uma densidade demográfica de 131hab/Km2.

É neste contexto que faremos estas considerações sócio-econômicas a respeito desta superpotência que emergiu no contexto global no decorrer dos últimos anos. É preciso considerar que muito de sua atual situação se relaciona com seu sistema de saúde, com o trabalho escravo e com a política do filho único. Entretanto, além desta relação, temos que considerar o turismo e os clubes privês. Assim, teremos um panorama mais real da China e poderemos tecer alguns comentários importantes ao final deste trabalho monográfico.

Em um último, mas não menos importante momento, falaremos sobre a relação entre a economia chinesa e o Brasil. Sabendo que a concorrência chinesa influencia todo o cercado mundial, não poderíamos deixar de citar sua relação com a economia brasileira. Sabe-se que situações como o consumo desenfreado da China influencia diretamente a precificação de produtos de muitos segmentos. Ao aumentar seus estoques, o governo chinês diminui a disponibilidade de matérias-primas e produtos em setores econômicos estratégicos do mundo. Um bom exemplo disso é a compra desenfreada do zamac, matéria-prima de fechaduras. Ao comprar grandes lotes deste minério, a China diminui os estoques mundiais causando uma alta que, em alguns momentos chegou a girar em 35%, uma vez que passou a ser fornecedor quse exclusivo deste metal. Ainda na concorrência é possível observar semelhanças entre as duas nações em questão e não deixaremos de abordar isso, bem como o foco da economia chinesa na concorrência e seus processos de aprendizado e cópia com outros países, incluindo o Brasil.

Dissertaremos, também, sobre a cultura chinesa e a antropologia empresarial. Tentaremos entender o universo empresarial chinês e sua cultura organizacional. Qual o motivo real de seu sucesso econômico? Como a China chegou ao nível de superpotência? Qual a contribuição de sua cultura empresarial e sua metodologia nos negócios?

Enfim, é preciso entender qual o incentivo dado aos profissionais chineses em um país competitivo e misterioso em sua cultura. É sabido que, hoje, a China tem fortes perspectivas de dominar não apenas um, mas vários segmentos econômicos na escala mundial. O país que mantiver boas relações com a China terá as melhores chances de ser vencedor na economia global.

26 de mai. de 2009

A SUA REDE ESTÁ FURADA?!

Boa noite a todos...

Depois de um recesso de uma semana em minhas publicações deste espaço, eu volto para compartilhar algo com vocês...

Suponho que todos conheçam o significado de network.

Mesmo assim, sem querer ser redundante (mas já sendo...), digo que isto nada mais é que nossa rede de contatos.

Por isso, trago aos leitores esta reflexão que segue nas palavras abaixo...

Sempre tive o instinto de fazer novos amigos e manter estes contatos, não por interesses profissionais, mas por puro prazer. É maravilhoso conhecermos pessoas novas, costumes diferentes e aumentarmos nossa rede de relacionamentos, não de uma maneira mecânica como fazemos com o Orkut, e outros sites do gênero, mas de modo espontâneo e natural.

Nesta última semana, tive duas bênçãos sobre minha vida profissional. Ambas ocorreram por amigos de faculdade que levaram meu currículo para empresas visando análise pelas equipes de RH. Entretanto, a grande questão não é apenas o currículo encaminhado, mas o fundamento de network que pus em prática nos últimos meses...

Meu trabalho atual foi conseguido por intermédio de amigos de network (não por pistolão, mas confiança em meu trabalho) e estas duas oportunidades surgiram da mesma forma.

Uma network não deve ser montada visando apenas retornos baseados em interesses particulares. Esta rede de contatos deve estar alicerçada no simples relacionamento e na troca de idéias e experiências profissionais. Assim, quando menos esperarmos, alguém que conheceu nosso trabalho poderá nos chamar para uma oportunidade melhor e, igualmente, nós poderemos chamar alguém que trabalhe bem para um determinado cargo em nossas empresas. Assim, todos vamos nos ajudando e criando uma rede de contatos forte e sólida.

Por isso, posso afirmar que minha rede não está furada, e a sua?! Como vai sua network?!

Precisamos reavaliar a todo momento este aspecto de nossa vida profissional porque um contato mal feito, e/ou mal apresentado, pode causar um buraco na rede que não será facilmente consertado.

Não se esqueça, desenvolva sua network e faça novos contatos a todo momento. Nunca se esqueça de tomar um CHA com seus colegas regado de COMPETÊNCIAS, HABILIDADES e ATITUDES. Sempre leve seu cartão porque, ao fazer uma nova amizade, uma oportunidade surgirá como conseqüência de uma apresentação agradável e amigável.

Abraços a todos,

Adm. Wanderson Daflon

12 de mai. de 2009

VOCÊ ESTÁ DEMITIDO, MAS A CULPA É TODA MINHA...

Primeiramente, peço desculpas pelo atraso desta coluna, já que deveria tê-la publicado ontem...

Na verdade, tenho andado tão ocupado com minha mudança de emprego e com os últimos procedimentos de meu mestrado que, honestamente, confesso que deixei um pouco de lado este blog na última semana. Entretanto, mesmo com toda esta rotina, não poderia deixar de continuar minhas observações pelas empresas que tenho conhecido de alguns meses para cá.

Tenho vários amigos que demitiram colaboradores por problemas de conduta no trabalho. Muitos dizem, como explicitei no post “A Fila Anda, Isso é Bom ou Ruim?!”, que se um funcionário não dá valor ao seu emprego, o problema é dele, pois há uma fila enorme atrás interessada em trabalhar pela metade do salário. Por isso, muitas pessoas têm sido demitidas por motivos pequenos, afinal, a mão-de-obra tornou-se algo descartável e facilmente substituível.

Infelizmente, o que muitas vezes esquecemos é que, em grande parte dos casos a culpa das demissões é do “chefe”, pois se este fosse realmente um “líder”, muitos problemas seriam evitados.

O que se pode esperar, por exemplo, de um funcionário cujo chefe baixe vídeos particulares de piadas, montagens (e várias outras coisas que nem podemos imaginar), no computador do escritório?! No mínimo, este funcionário, irá baixar alguns “vídeozinhos” quando não estiver sendo vigiado por ninguém.

Para ilustrar melhor este exemplo, vou contar um caso real:

Tenho um amigo que demitiu um funcionário por ter baixado mais de 45 GB de vídeos, dentre os quais, muitos eram pornográficos, para o computador do escritório. Inicialmente, eu achei esta atitude a mais acertada, entretanto, descobri muitos vídeos semelhantes de propriedade deste mesmo amigo em outro computador da empresa.

Agora eu lhes pergunto:

Por que este funcionário teria baixado tais arquivos?!

Em minha resposta eu diria que foi por ter visto seu superior fazendo a mesma coisa.

Da mesma forma, este espelho funciona com quaisquer atitudes dentro da organização. É impossível acharmos que ninguém reproduzirá o que fazemos, afinal, parte do comportamento humano compreende associações em um contexto social do qual o homem não consegue se isolar.

Então eu lhes faço a seguinte pergunta:

A LIDERANÇA é um exercício de exemplo, profissionalismo e outros fatores de influência ou seria um exercício de coerção, punição e outros fatores de imposição?!

Eu penso que a primeira opção seria a mais adequada. Isso porque é mais fácil vermos um comportamento apresentar resultados positivos quando for reproduzido por influências de profissionalismo e bom exemplo. Todos devem entender que esferas de nossa vida que são compartilhadas com outros (e o trabalho é uma destas esferas) necessitam condutas que se encaixem no “padrão” de várias pessoas, portanto, chegamos à conclusão popular de que certas coisas devem ser feitas em casa.

Eu entendo que o cuidado que o funcionário deste meu amigo não teve, ao baixar tantos arquivos fúteis em seu terminal de trabalho deve ser tomado por todos, mesmo que nossos superiores façam o contrário.

Vale observar que o ser humano, enquanto ser político e social tende a padronizar certas condutas e, pensando erradamente que o ambiente é descontraído e leve, não percebe que a empresa está sob um clima distorcido e anti-profissional.

Devemos ser modelos de profissionalismo onde quer que estejamos, mas uma boa dose de leveza no clima organizacional vai muito bem. Só não vamos confundir as coisas...

Abraços a todos!!!

4 de mai. de 2009

QUEM QUER DECRESCER?!

Primeiramente, boa noite a todos!!!

Como estive falando a alguns dias atrás sobre a questão dos profissionais que não trabalham naquilo em que são formados, dentro do contexto da Região Serrana do Rio de Janeiro, faço questão de voltar a este assunto com um testemunho muito particular.

Aliás, antes de iniciar este relato, devo dizer que este fato, de acordo com o que tenho visto, vem ocorrendo com muitos profissionais, independente de estado, cidade e país.

Certo profissional de Nova Friburgo, ao ver que não conseguia um emprego de acordo com sua qualificação, que incluía uma faculdade de Administração, uma pós-graduação, uma segunda faculdade em curso e um mestrado a ser iniciado, decidiu procurar em outras regiões.

Após enviar seu currículo para quase todos os estados brasileiros, aguardando ser chamado, decidiu por ministrar aulas livres e seminários sobre temas administrativos. Entretanto, devido à sua pouca idade, não era chamado com freqüência.

Ao achar que não seria chamado tão cedo para trabalhar, um conhecido bateu à sua porta e em uma conversa informal disse que precisava de alguém de confiança para assumir um cargo na empresa. Entretanto, por se tratar de uma empresa muito pequena do ramo têxtil, não seria possível o comprometimento com um salário ao nível de especialização de nosso profissional aqui relatado.

... O que aconteceu?!

A oferta foi aceita de imediato!!!

Neste contexto, o que foi analisado foi a oportunidade de, mesmo ganhando muito menos, ao fazermos uma carreira decrescente, pode-se chegar à oportunidade de trabalhar em algo realmente satisfatório.

Além disso, uma empresa pequena hoje pode ser um gigante do ramo amanhã, e sabendo que a Região Serrana do Rio de Janeiro abriga o maior pólo de moda íntima do país, acho que esta seria uma boa aposta.

Enfim, posso dizer que não vejo isto acontecendo apenas no caso aqui escrito. Isto vem ocorrendo cada vez mais, visto que vivemos em tempos de competitividade acirrada e, para nos mantermos no mercado de trabalho, precisamos, muitas vezes, trabalhar em algo que nos satisfaça.

Vale aqui, antes de finalizar estas palavras, dizer que, uma carreira decrescente não é algo que abrigue uma decisão tão fácil. É preciso abrir mão de certo orgulho para, mesmo trabalhando em funções que nos satisfaçam, ganhar menos que o padrão salarial ao qual estamos acostumados.

Mesmo assim, esta não é uma decisão impossível. E digo isso com muita propriedade, pois esta pequena história que contei aos meus leitores é verídica e, quanto ao profissional que passou por isso, é este que aqui vos escreve!

Desejo a todos muito sucesso e, conseqüentemente, muito $uce$$o! E não tenham medo de encarar uma carreira decrescente... Digo isso porque eu o fiz e não estou arrependido!!!

Nos vemos na próxima semana... Abraços a todos!!!

28 de abr. de 2009

ALGUÉM GRIPADO?!

Aproveitando uma questão atual, gostaria de falar um pouco sobre epidemias organizacionais...

Enquanto estava assistia um jornal, a alguns minutos, estive percebendo algo sobre a gripe suína. Achei interessante que ela é a combinação de oito tipos de vírus gripais (asiáticos, europeus e norte-americanos), sendo este arranjo viral, em sua ordem final, composto por vírus suínos, aviários e humanos, resultando uma estrutura víral mais forte, ainda sem vacina conhecida.

O que se sabe sobre o que está prestes a se tornar uma pandemia (epidemia mundial), pois já há casos registrados nos Estados Unidos, México, Canadá, Escócia, Espanha e suspeitas para Israel, Austrália, Brasil, Coréia do Sul e outros países, é que os primeiros infectados tiveram contato com animais doentes e transmitiram a outros cidadãos por beijos, apertos de mão e pelo ar.

Pois bem, vamos, agora, pensar o seguinte: em um setor específico de uma empresa temos pessoas que reclamem de situações diferentes. Agora, imaginemos um funcionário X que, sem reclamar de situação alguma, entra neste contexto, seja por contratação, transferência interna ou, até mesmo, alguém que não tenha se atentado, anteriormente, para o contexto apresentado.

Ao entrar em contato com um destes “reclamões”, com ou sem razão, ele pode absorver as queixas e passá-las adiante.

Imaginemos, então, que aconteça o mesmo com as outras queixas de nossos colaboradores deste setor-foco da gripe organizacional e estas sejam passadas a frente.

Independentemente de quem esteja com a razão, outros indivíduos de setores diversos poderão absorver as queixas e, passando-as adiante, gerarão uma nova reclamação, ainda mais forte, composta por pontos de todas as queixas de nossos indivíduos influenciadores do colaborador X, anteriormente citado.

Esta reclamação forte é como a gripe suína e, se alastrando por outras divisões da empresa, podem gerar uma pandemia organizacional que facilmente sairá do controle. Esta “gripe organizacional” certamente comprometerá toda a qualidade da equipe em um âmbito geral e não será tão fácil curá-la, pois assim como na realidade, uma “vacina empresarial” não pode ser conseguida tão facilmente, pois é preciso conhecer a fundo toda a estrutura viral que adoece as pessoas e, no caso da empresa, a aplicação da vacina seria a implementação de medidas que mudem certos hábitos da cultura organizacional.
Pelo que acompanhei (e tenho acompanhado), os governos dos países atingidos por esta gripe estão orientando as pessoas a evitarem contatos como abraços, beijos, apertos de mão e compartilhamento de alimentos e talheres e os países com suspeitas e, também, os não atingidos pela doença também estão tomando diversas precauções.

Eu penso que, igualmente, em uma empresa devemos ser cautelosos com nossos colaboradores que espalham as epidemias organizacionais. Precisamos mantê-los não isolados (pois o trabalho organizacional deve ser em equipe), mas separados daqueles que podem aumentar o foco das queixas e reclamações.

Devemos acompanhar a vida coletiva e individual de uma equipe de perto. Ao menor sinal de que algo ruim pode se alastrar, o clima positivo deve ser mantido e, em último caso, o colaborador deve ser desligado da equipe.

Obviamente, antes de uma demissão, há diversas alternativas e, sem entrar em contradição com minha coluna “A fila anda, isso é bom ou ruim?!”, poderia sugerir algumas delas. Podem ser feitas reuniões setoriais, rodízio de pessoas entre setores de funções próximas, levantamento de sugestões dos próprios colaboradores, brainstorms específicos e muitas outras.

Enfim, se enxergarmos a empresa como entidade viva, visto que é composta por pessoas, devemos tratar certas situações como verdadeiras doenças. Se um indivíduo é composto de corpo, alma e espírito, uma empresa também o pode ser e, assim, pode enfrentar problemas em qualquer de suas esferas.

Ao acompanhar esta notícia em vários jornais, achei que seria interessante traçar um paralelo entre a realidade sanitária deste tema e a vida organizacional. Não sei se pude ser suficientemente eloqüente, mas fica aqui aquilo que penso ser de fácil absorção: a comparação entre a atualidade e o foco do que falamos.

Abraços a todos!

TRANSPARÊNCIA III

Boa noite a todos!

Quero começar estas poucas palavras dizendo que, felizmente, este assunto está sendo importante para muitas pessoas que têm lido minhas colunas. Mesmo que, nem todos tenham comentado no site, agradeço o feedback positivo que tenho recebido nas ruas e por e-mail!

O tema abordado sob o tema “Transparência” está sendo continuado e, conforme comentários de um de alguns leitores, gostaria de continuar relatando a minha indignação (e também de muitos) a respeito do assunto das passagens de ônibus de Nova Friburgo.

Temos debates, acontecendo na Câmara Municipal dos Vereadores de Nova Friburgo, e vereadores têm se mostrado favoráveis à justiça em favor da população, a fim de atender o bem comum e não o de particulares.

Faço questão de listar os e-mails de alguns de nossos vereadores para que possamos enviar nossas opiniões a respeito de tudo o que ocorre em nossa cidade, incluindo as passagens de ônibus.

SERGIO XAVIER
VANOR PACHECO
MANOEL DO POTE
MARCELO VERLY
SITE PESSOAL:
EDSON FLAVIO
MARCOS MEDEIROS
CLAUDIO DAMIAO
RENATO ABI-RAMIA
PROFESSOR PIERRE
LUCIANO FARIAl
REINALDO RODRIGUES
ISAQUE DEMANI

Abraços a todos!